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Recuperar paredes em Taipa

Este artigo irá fazer mais sentido, sobretudo no centro e sul de Portugal, onde a maioria dos edifícios antigos, apresentam este tipo de construção. Foi, no entanto um sistema construtivo muito utilizada inicialmente no oriente e norte de áfrica, e posteriormente alargada à europa.

O que é a construção em taipa?

Muito resumidamente, o termo “taipa” é o nome dado às caixas de madeira utilizadas na compactação das camadas de terra das paredes, e acabou por ser utilizado como nome deste método construtivo. Resumidamente a taipa é um método construtivo ecológico, em que são depositadas e compactadas camadas de terra, com um determinado nível de humidade. Na imagem abaixo podemos observar como é executada:

Dentro deste tipo de construção ecológica, existem as paredes apenas de terra, existe o adobe que é mais baseado em argila, existe amistura de terra e pedras, e mistura de terra e madeira. É um excelente isolante térmico e acústico, porém não permite construção em altura, nem tem grande elasticidade face a sismos. A maior fragilidade da taipa, sendo terra, como podem calcular, é a água. Tanto a água de contacto direto, como os salpicos da chuva e a humidade que ascende por capilaridade no solo, aceleram bastante a sua erosão.

Como recuperar paredes de taipa?

Existem várias formas de reabilitar paredes em taipa, sendo que podemos apenas reabilitar, mantendo a taipa, ou reforçar, nós utilizamos várias opções de reabilitação:

-Reboco armado – Resumidamente, colocamos uma malha de ferro eletrosoldada de cada lado da taipa, furamos em sítios estratégicos e ligamos as duas malhas, de seguida faz-se então o reboco projetado.

-Betão armado –  Muito semelhante ao roboco armado, porém aqui utiliza-se uma malha de ferro amarrado e de maior diâmetro, betão projetado pela via seca, dando maior resistência estrutural às paredes. Em ambas as situações, reboco ou betão, preparamos a superfície para aceitar bem os substratos.

-Terra projetada – Quando a parede apresenta cavidades profundas ou danos graves, a terra projetada não é mais do que refazer a taipa à moda do século XXI, uma vez que a terra projetada sob pressão, apresenta automaticamente compactação, como se tivesse sido compactada com o pilão. Este sistema mantem a taipa intacta.

Reboco com cal – Rebocar as paredes com cal, visto a cal ser mais compatível com o suporte, serve para fissuras mais superficiais ou mesmo para endireitar a parede.

Em todas as situações é depois dado o acabamento, que pode ser capoto, ou, dentro da reabilitação ecológica, o reboco com aditivos Weber. Sendo que o objetivo em todas as situações é aumentar a resistência da taipa face à erosão pela água.

Quanto à humidade por capilaridade, utilizamos um sistema de injeção de resinas que se infiltram na parede e criam uma barreira horizontal que impede a água de subir.

PEDIDOS DE ORÇAMENTO

 

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Old house renovation in Algarve

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Thank you very much and sorry for my bad english.

 

Preserving the history of the house, turning it into a contemporany house:

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Construir anexo ou garagem em madeira

Algumas pessoas sentem-se bem sem colocar o carro na garagem, sem garagem, outras sentem-se mais seguras com, outras simplesmente lhes basta uma cobertura para o sol não danificar a viatura.

A construção com estrutura lamelada de madeira, não tem que ser apenas vocacionada para as casas. Se pretende uma garagem, um telhado ou um anexo onde conviver com amigos, porque não optar por um sistema construtivo diferente do da sua casa em betão? Ou, mesmo igual, supondo que já tem uma casa construída com estrutura em madeira.

Por vezes, ter que construir um anexo acaba por ser um processo demorado em betão, que provoca mais sujidade e que, supondo que vive numa zona turística, como o Algarve (onde trabalhamos) é difícil executar uma obra dessas enquanto tem pessoas hospedadas, acabando por se tornar incomodativo e possivelmente gerar queixas.

 

Construindo com madeira lamelada, o caso muda de figura, o processo é muito mais rápido, é mais atraente e, nós, já tivemos hospedes encantados a ver-nos trabalhar. O processo é mais limpo, sendo que a estrutura já vai pré-preparada para a obra, para evitar grandes cortes, e os acabamentos podem ser simplesmente a própria estrutura, com um óleo ou envernizada.

Para os clientes que querem ainda menos complicação, podemos trabalhar em pré-fabricado, sendo que levamos a estrutura em módulos, em que chega ao local e tudo se monta, como um puzzle.

 

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Construção com estrutura de madeira Algarve

A construção, ou reabilitação com estrutura de madeira é um sistema construtivo que se pode comparar com outros sistemas construtivos, ficando no mesmo patamar de qualidade.

Noto sobretudo pelo Algarve, aliás, a partir de Lisboa até ao Algarve, uma maior consciência ecológica e uma mentalidade mais aberta a novos sistemas construtivos, no norte do país, embora já se veja muita estruturas em madeira no Porto e muitas exceções, vejo no geral uma mentalidade voltada para o betão, e em que utilizar outro sistema construtivo tem que ser mais barato, para compensar a perda de qualidade em relação ao betão.

Acontece que a madeira, não é em nada inferior ao betão, pelo contrário, a madeira lamelada tem muitas vantagens em relação ao betão, tal como tem também algumas desvantagens, mas como em tudo na vida, à vantagens em desvantagens.

Uma estrutura de betão mal dimensionada apresenta maiores problemas que uma estrutura de madeira mal dimensionada

Obviamente que o objetivo não é dimensionar mal uma estrutura, mas acontece que enquanto o betão mal dimensionado pode colocar toda a estrutura em risco de ruir, já a madeira, apenas se nota falta de robustez e ganho de flecha.

Portanto, se dimensionarmos as vigas e pilares com rigor, e as ligações metálicas adequadas, obtemos uma estrutura em que se sente o piso tão robusto como numa construção de betão, onde em caso de sismo apresenta uma enorme flexibilidade e comportamento elástico, e onde em caso de incêndio obtemos uma resistência até ao colapso de cerca de 2h de incêndio (coisa que não acontece com o betão nem com o aço).

Vantagens / desvantagens da construção em madeira lamelada:

-Rápido e sem tempos de cura

-Seguro e flexível em caso de sismo

-Esteticamente atraente, proporcionando o ambiente confortável e aconchegante.

-Excelente isolante térmico

-Durabilidade idêntica à do betão (50 a 100anos, podendo facilmente ultrapassar os 100 anos com uma manutenção bem executada)

-Facilidade de executar designs complexos e curvas

-Não é tão bom isolante acústico como o betão, mas resolve-se facilmente com revestimentos como cortiça ou espumas.

-Permite a casa “respirar” sendo que é fácil encontrarmos condensações ou bolores

-Sendo madeira lamelada, é muito estável dimensionalmente, sendo que não observarmos rachas ou empenos.

-Baixo peso, sendo que a estrutura não sofre um assentamento tão acentuado e dificilmente irá ter rachadelas no interior / exterior.

-Em reabilitação de edifícios antigos, sendo uma madeira leve, despensa o reforço de fundações, economizando custos e tempo.

-etc

 

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Estruturas de madeira em casas ecológicas

Embora a construção ecológica esteja cada vez mais nas tendências, possivelmente no futuro sofrerá uma adesão mais acentuada, e será utilizada numa escala muito maior e em todos os territórios, ela é o sistema construtivo ideal para zonas protegidas, reservas ecológicas, património histórico, etc.

Não há sistema construtivo mais harmonioso e que vá tão de encontro ao que a madeira consegue fazer na nossa natureza. A Reabilitek atua em 3 principais zonas, que são o melhor exemplo desta harmonia:

-O Algarve, destino balnear mas com reservas lindíssimas e ruínas localizadas em zonas onde o turismo e a confusão não chega, nas cidades, as típicas casas algarvias.

-O Porto, cidade com edifícios de enorme valor arquitetónico, com bastantes ruas e edifícios já reabilitados, a par de Lisboa, uma das cidades com mais reabilitação em curso, mas muito ainda para recuperar.

-Braga, cidade não muito diferente do Porto mas com o Gerês e as suas lindas paisagens onde construir em betão deveria ser considerado crime.

No fundo, a madeira para além das inúmeras vantagens como estética, comportamento nos sismos, térmica, captação de co2, etc., ainda consegue criar harmonia com o meio ambiente, não sendo demasiado intrusiva.

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Abater Árvores de Forma Sustentável

Atualmente, e embora a desflorestação seja ainda um grande flagelo a nível, em grande parte do planeta começa-se a aplicar uma gestão de florestas em que o abate é efetuado de forma  sustentável.

Em várias florestas, como a Amazónia, ocorre desflorestação sem limites, sem qualquer tipo de controlo, levando a que a capacidade de absorção de CO2 fique cada vez mais reduzida nesses “pulmões”, e indiretamente contribuem para o aquecimento global.

Por situações como estas, por vezes comandadas por pessoas sem escrúpulos, qualquer abate de árvores por vezes gera indignação na população e daí que existe ainda bastante preconceito em relação à construção com estrutura de madeira.

A construção com betão é responsável por cerca de 9% das emissões anuais de dióxido de carbono.

Optando por construções mistas de betão-madeira-metal, uma vez que podem trabalhar harmoniosamente e não apenas separados, estaremos logo à partida, a reduzir estas emissões para metade. Este parece-me logo um bom partido para as estruturas de madeira ganharem maior fama no futuro, e a prova disso é que cada vez mais a união europeia incentiva á sua utilização. Vários países nórdicos já utilizam a madeira em grande escala, e na França, por exemplo, a partir de 2022 todos os edifícios públicos terão que ser construídos com 50% de madeira.  Uma excelente prova de que o futuro passará por este sistema construtivo.

Como podemos abater florestas de forma sustentável?

Resumidamente, e este sistema já é aplicado atualmente, dividimos grandes florestas em várias porções, cada porção é por exemplo 1 ano de abate de madeira. Depois de uma porção abatida, essa porção é reflorestada e passa-se à porção seguinte, e por aí adiante. Quando chegarmos à ultima porção, a primeira já estará novamente pronta para abate, e assim temos uma gestão sustentável de florestas. Atualmente, com os derivados de madeira, lamelados, CLT e afins, não precisamos esperar que as árvores atinjam um porte muito grande, uma vez que as vigas são feitas de pedaços. Desta forma todo o processo fica mais acelerado.

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A madeira lamelada resiste a incêndios?

Muitas pessoas descartam a ideia de construir casas com estrutura em madeira porque não se sentem confiantes em relação
a sua estabilidade e segurança em caso de incêndio, ideia que está equivocada…

A madeira é um produto combustível, quando aquecida, liberta gases que a tornam inflamável, e entra em combustão. No entanto, já reparou que após um incendio de uma floresta, todas as árvores de grande porte ficam vivas?

Isto acontece porque a madeira quando entra em combustão, começa a gerar uma casca de carvão que faz de isolante e faz com que a combustão seja bastante lenta e acabe mesmo por se autoextinguir se a temperatura em volta dela, no ambiente, baixar.  Após o incêndio, raspando o carvão, pode verificar que a madeira por dentro continua intacta!

 

 

Num incêndio que dure 2h, qual dos 3 sistemas, madeira, betão ou metal, aguenta mais? 

O metal, quando aquecido a altas temperaturas, perde a sua resistência e a estrutura colapsa, exemplo disso foram os atentados de 11 de setembro de 2001, em que as torres colapsaram. Já o betão, quando aquecido durante tanto tempo, parte mais facilmente, e pode também colapsar, perdendo a resistência. Já a madeira lamelada, ao final de 2h de incêndio, queimou cerca de 84mm do seu perímetro, ou seja, e concluindo: Se o vão livre de uma área requer vigas de 200mmx100mm, nós na Reabilitek, dimensionamos a viga com cerca de 280mmx180mm, e assim, se o edifício sofrer um incêndio que dure 2h, que é muito difícil acontecer, ao final de 2h, a viga continua com a resistência necessária para o vão, e basta ser “descascada/lixada”, para ficar novamente com a madeira exposta.

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Reabilitação de Edifícios Devolutos em Madeira

Quando o assunto é reabilitar, a primeira coisa a fazer é perceber se vale a pena, ou não, reabilitar.

Por vezes os gastos com reforço das paredes/estruturas já existentes, e a complexidade do processo é tão alta, que a solução mais eficaz é demolir. O melhor, inicialmente, é levar consigo um técnico qualificado, que faça um estudo da estrutura e perceba o estado em que se encontra.

Em grande parte dos casos, casas antigas, foram construídas com fundações “à antiga”, sem ferro, com pedras, ou em alguns casos sem fundações. O telhado com estrutura em madeira e as paredes apenas em pedra, ou mesmo paredes em madeira e argamassa, em alguns casos. São estruturas relativamente leves e mesmo que sejam mais pesadas, com o passar dos anos, as fundações compactaram o piso e estabilizaram para aquela carga.

Posto isto, quando o cliente pretende reabilitar, não pode exigir lajes e cobertura em betão, com carga substancialmente maior, sem fazer reforço estrutural. Quando fosse simplesmente colocar lajes em cima das paredes antigas, o solo ficaria novamente instável e em poucos anos as paredes iam ter largas fissuras, possivelmente a segurança do edifício iria ficar comprometida, e portanto, seria necessário um reforço estrutural, esquecer a estrutura existente (depois de assegurar a sua estabilidade) e desenvolver uma nova estrutura por dentro das paredes, onde irão apoiar as lajes. Este processo torna a reabilitação tão, ou mais, dispendiosa quanto uma construção de raiz.

Qual a melhor solução?

Madeira. Sem sombra de dúvidas a melhor forma de reabilitar um edifício nessas condições é com estrutura em madeira, com carga semelhante ou inferior à que existia antigamente, uma forma segura, rápida e um pouco mais barata que o betão, com grande versatilidade. A madeira pode ficar exposta ou oculta, ou apenas exposta em algumas porções da casa, enriquecendo o ambiente, estruturalmente tem resistência semelhante ao betão (dependendo dos edifícios, pode ser mais adequado um ou outro sistema), tem maior flexibilidade no que toca a sismos e elevada resistência ao fogo. Isso mesmo, ainda que seja, madeira, como as vigas e pilares têm um grande volume, aguentam elevadas temperaturas sem entrar em combustão, e vai queimando lentamente, sendo que se depois desgastarmos o carvão, a madeira por dentro está intacta.

 

Nós utilizamos tanto madeira como betão, ou madeira e betão a trabalhar em conjunto, dependendo de cada caso, um sistema ou outro enquadra-se mais, e portanto não se pode dizer que a madeira ou betão são superiores um ao outro. São dois excelentes sistemas, que em conjunto, trabalham muito bem e tornam a construção mais amiga do ambiente. O betão é responsavel por 9% das emissões co2 para a atmosfera. A nossa madeira é composta, e portanto o desperdício é muito menor, e ainda assim, é proveniente de abate de árvores sustentável (abate seguido de reflorestação).

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Escolher terreno para construção em 5 Passos

Escolher um terreno para construção é um dilema que muitas pessoas enfrentam, e onde podem desde logo surgir problemas ou custos acrescidos, pelo que a sua escolha deve ser ponderada e analisada ao pormenor.

1ºPasso – Definir o tipo de construção pretendida

O primeiro passo, obviamente, é definir o tipo de construção que pretende fazer, e adequar aos seus gostos. Pretende construir casa térrea? Cave e rés-do-chão? Edifício de apartamentos? Quantos metros quadrados de construção pretende?

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3 Tipos de fundações mais utilizadas em Portugal

Antes de mais, devem sempre ouvir a opinião do técnico responsável pelo cálculo estrutural da obra e respeitar o dimensionamento da estrutura, no entanto com este artigo vou mostrar os diferentes tipos de estrutura mais usuais, e que podem enquadrar melhor no seu tipo de construção.

Em primeiro, lugar, caso o terreno aparente ser instável, ou aparente ser aterro, ou qualquer aspecto que vos faça duvidar e que por vezes o engenheiro, não estando no terreno, não percebe. Devem sempre chama-lo e propor um estudo geotécnico, para analisar detalhadamente a composição do solo abaixo. Caso seja um loteamento recente, podem sempre utilizar o Google Earth para ver o históricos e perceber se foi aterrado ou desterrado.

O tipo de fundações a utilizar, vai depender do tamanho da moradia, tamanho sobretudo em altura, e vai depender do tipo de terreno.

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